Entrevista sobre a Rádio Nova Iguaçu.

Entrevista com Raimundo Mesquita, morador e ouvinte da Rádio Comunitária Nova Iguaçu.

Entrevista Rádio Comunitaria Nova Iguaçu - Vídeo

Confira na íntegra a entrevista com o produtor e locutor da rádio comunitária Nova Iguaçu de São Marcos e Pau da Lima, Edivan Moreno.

Rádio Comunitária traz informação e entretenimento ao bairro de São Marcos e Pau da Lima

Estúdio da Rádio Comunitária Nova Iguaçu

A rádio Nova Iguaçu, situada no bairro de São Marcos em Salvador, tem trazido diariamente uma programação diferenciada e inovadora aos seus ouvintes moradores da região. Esta é uma rádio comunitária que surgiu em 19 de Março de 2003 e investe em uma programação própria e exclusiva através da visão de futuro e a forte convicção na praticidade do uso de avanços tecnológicos em prol da melhoria na comunicação.

A rádio de linha modulada tem transmissão por meio alto falantes espalhadas pela Av. São Rafael e lugares próximos das 8h às 18h e pela internet durante 24 horas. O locutor e produtor da rádio, Edivan Moreno, diz que o objetivo da rádio é focar na comunidade do bairro, na questão social em divulgar o que for útil a ela. “Temos um trabalho de cunho social, onde divulgamos sobre saúde, informativos de desaparecimento de documentos, de animais. A criação da rádio foi basicamente nesse sentido”, conclui.

Raimundo Mesquita

O fato de estar na internet, facilita o acesso não só às pessoas da comunidade, como também o Brasil todo a acessar e ouvir a rádio no momento que quiser. A única queixa das pessoas da comunidade é que a rádio não tem uma frequência definida, ou seja, só pode ser ouvida pelas caixinhas ou pela internet. Seu Raimundo Mesquita, que mora no Conjunto Colinas do Mar em São Rafael, diz que a rádio deveria ter uma frequência para que todos pudessem sintonizar: “Aqui quando era a Rádio Itapevi FM 102,9, tinha uma abrangência em toda a área de Colinas de Pituaçu, mas com a mudança da rádio, as pessoas deixaram de sintonizar por falta de frequência” reclama.

Regularizada pela Prefeitura de Salvador, a Nova Iguaçu, não tem a permissão do Ministério das Comunicações para funcionar. Dentre as suas programações e propagandas cita a prefeitura e seus serviços, assim como serviços de comércios locais.

Edivan Moreno garante que pretende se expandir e ir além de uma rádio comunitária, quer seu espaço como as das grandes rádios regularizadas que não são comunitárias de Salvador como A Tarde, Transamérica, Bahia FM, Itapuã, entre outras. “A gente pretende ampliar esse espaço e ser uma rádio legal e regulamentada para cada vez mais nos expandir não só na comunidade como na cidade inteira”, explica.

Com uma rede unificada, Comunidade x Web, oferece aos ouvintes 56 minutos de música por hora e uma programação especializada o que faz da Nova Iguaçu ser um sinônimo de qualidade e bom gosto musical.

Boca do Rio e sua rádio comunitária promovendo a cidadania

“A propaganda é a alma do negócio. Quem não anuncia vende. Mas quem anuncia, vende muito mais!”. Este é o slogan da DM Publicidade, um serviço de informações sobre a comunidade da Boca do Rio e seu entorno através de caixas de som acopladas aos postes.

Imagem: Cidadania On-line

O serviço funciona desde 1996 e começou com apenas cinco caixas instaladas na sinaleira entre as ruas Emiliano Galiza e Hélio Machado. Atualmente o serviço funciona de segunda a sábado das 8 às 18hs, com 150 caixas distribuídas pela Avenida Jorge Amado, o bairro do Imbuí e as principais avenidas da Boca do Rio. 

Os moradores se mostram satisfeitos com este veículo de comunicação comunitária que leva informação e música aos que passam pelas redondezas. “A ação da rádio no bairro é boa pra mim porque toca músicas evangélicas, quando passo pelas ruas me sinto bem ouvindo a melodia e sabendo que outras pessoas também estão sendo alcançadas pelo gospel”, afirma Iozenete Silva, 47 anos, dona de casa.

CIDADANIA - De acordo uma das sócias, Margareth Costa, 36 anos, a rádio foi criada há 11 anos por Djalma Souza e está registrada como serviço de auto-falante. Ela disse que para começar a funcionar foi necessário apoio financeiro de um deputado com base eleitoral no bairro. “Djalma trouxe a experiência da rádio comunitária de Paripe e também do carro de som nos quais fazia locução antes daqui. Além disso, o movimento do comércio da Boca do Rio foi o que motivou Djalma a implantar a rádio aqui”, informa Costa.

Fonte: Cidadania On-line